Pragas urbanas trazem inúmeros prejuízos aos moradores das grandes cidades, inclusive problemas de saúde. Com a verticalização do espaço geográfico, houve o crescimento de edifícios residenciais em muitas cidades brasileiras.
Dessa maneira, torna-se necessário que sejam tomadas medidas a fim de conter o surgimento da proliferação de insetos, ratos e animais peçonhentos nos condomínios, além da exigência específica desse combate em várias legislações estaduais e municipais.
Manter um ambiente limpo, seguro e organizado é dever de todos os moradores. Por isso, a dedetização em condomínios é fundamental para promover o bom funcionamento do espaço. Neste artigo, você vai entender como ocorre esse processo, os procedimentos de rotina e com qual frequência ele deve ser realizado. Confira agora!
Como funciona o processo de dedetização
Dedetizar um ambiente pode ser feito por meio de três métodos: pulverização, aplicação de pó químico ou aplicação de gel. Todos os processos devem ser feitos somente por empresas certificadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A seguir, confira como funciona cada um desses métodos:
PULVERIZAÇÃO
Nesse processo, primeiramente há uma vistoria dos possíveis focos para a proliferação de vetores e de pragas. Como, na grande maioria das vezes, a dedetização dos condomínios ocorre nas áreas externas do edifício, o profissional aplica o veneno por meio de um jato — o pulverizador.
É importante destacar que os moradores e os animais não devem utilizar o local por um período de 2 horas, pois há o risco de intoxicação.
PÓ QUÍMICO
O uso do pó químico é eficiente no controle de pragas, principalmente de baratas. Esse produto é polvilhado principalmente nas fendas e frestas das paredes.
A atividade residual é mais longa, diminuindo a chance de os insetos sobreviverem.
GEL
O gel apresenta algumas vantagens em comparação aos outros produtos. Ele não tem cheiro e não necessita da evacuação das pessoas e animais do local.
Um fator diferencial do gel é o efeito “canibalismo de carcaças”. Ao ingerir o produto, o inseto provoca a contaminação de outros animais que se alimentam do seu corpo, aumentando a taxa de sucesso da dedetização.
Agora que você já conhece os principais processos utilizados, vamos analisar os procedimentos que devem ser adotados no seu condomínio para eliminar ratos, baratas, cupins e outros animais sinantrópicos — organismos que, apesar de não serem domesticados, aprenderam a conviver com o homem.
Procedimentos anteriores à aplicação dos pesticidas
Cabe ao síndico realizar uma análise dos preços praticados pelas empresas prestadoras de serviços de dedetização. Após isso, é recomendável que os moradores sejam informados sobre algumas recomendações, por exemplo, retirar as crianças e os animais domésticos das áreas que vão ser dedetizadas.
Além disso, muitas pessoas pensam que o ambiente deve ser limpo após a dedetização, mas a atitude correta é higienizá-lo antes do procedimento, de forma a deixá-lo pronto para a aplicação dos produtos químicos.
Com que frequência deve ser feita a dedetização em condomínios?
Essa pergunta é muito importante. Antes de tratar, o melhor é prevenir, correto? Dessa forma, esse prazo é um pouco variável, mas a maioria das empresas recomenda que ela seja feita de três em três meses.
Mas essa perspectiva não é fixa. Se houver uma proliferação de pragas no seu condomínio, faça uma nova aplicação o mais breve possível. Lembre-se também de que o controle e o monitoramento dos possíveis focos são atitudes importantíssimas.
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